O Coritiba planeja grandes mudanças em relação ao seu fornecedor de material esportivo. A marca própria 1909, lançada em julho de 2018, deve dar lugar à uma fabricante internacional, de acordo com o presidente Renato Follador.
"Está no nosso campo de visão e não é algo para médio prazo, é para curto prazo. Mas ainda são conversas iniciais, não há nada acertado", afirmou o dirigente ao UmDois Esportes, sem citar possíveis candidatas.
A chegada de uma nova fabricante de material esportivo, no entanto, não representaria necessariamente o fim da da 1909. A intenção da diretoria é manter a marca em paralelo, mas sem produção de uniformes de jogo.
"O mostruário dos fornecedores internacionais é muito restrito. Eu diria que é de um terço dos materiais que vendemos hoje. Então, temos de complementar o mostruário. E a ideia é fazer isso com a 1909, exigindo uma maior qualidade em relação ao material existente", explicou Follador.
A marca 1909 foi criada durante a gestão de Samir Namur na presidência do Coxa e sempre foi defendida pela diretoria como um grande acerto.
Segundo relatório financeiro publicado pelo clube em dezembro de 2020, houve crescimento de 692% em relação às receitas trazidas na época da Adidas (2016-2017), na gestão de Rogério Bacellar.
O documento aponta que o resultado da marca própria foi de R$ 1,97 milhão em 2019 – não há dados sobre 2020, ano afetado fortemente pela pandemia de Covid-19.
A receita média anual no período da Adidas foi de apenas R$ 250 mil, enquanto na época da Nike (2012-2015) o resultado foi de R$ 502 mil/ano.
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