O que era um planejamento, agora se tornou oficial: a Adidas anunciou a venda da Reebok, que busca se posicionar de maneira relevante na indústria há alguns anos.
A empresa alemã “decidiu iniciar um processo formal de desinvestimento na Reebok” como parte de um plano de recuperação de cinco anos iniciado em 2016, informou o grupo em um comunicado. A Adidas declarou apenas que todos os detalhes serão divulgados no dia 10 de março.
“As oportunidades de crescimento de longo prazo em nosso setor são altamente atraentes, especialmente para marcas esportivas icônicas. Após uma consideração cuidadosa, chegamos à conclusão de que a Reebok e a Adidas serão capazes de explorar significativamente melhor seu potencial de crescimento se ficarem independente uma da outra. Trabalharemos diligentemente nos próximos meses para garantir um futuro de sucesso para a marca Reebok e a equipe por trás dela”, disse o CEO da Adidas, Kasper Rorsted.
A empresa alemã adquiriu a Reebok por US$ 3.8 bilhões em 2006. Após 15 anos, a venda se tornou quase que uma obrigação com a companhia perdendo um terço de seu valor de mercado.
Por conta da pandemia, a Adidas fechou o primeiro semestre de 2020 com um prejuízo de € 264 milhões. A comercialização de produtos pela internet, por sua vez, quase duplicou no segundo trimestre, evitando que as vendas caíssem ainda mais.
Recentemente, especulou-se que Baron Davis, um ex-armador de muito destaque na NBA entre 1999 e 2011, e o magnata do hip-hop Percy “Master P” Miller estavam negociando a compra da marca americana. Inicialmente, a Adidas pedia US$ 2.4 bilhões para fechar negócio. Davis e Miller acreditam que podem ajudar a rejuvenescer a Reebok.



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