O Coritiba desistiu de trocar a marca própria por uma nova fornecedora de material esportivo. A direção alviverde deixará que os sócios decidam o nome: a atual 1909 ou outras quatro opções.
O clube lançou uma pesquisa entre os associados para definir como a marca se chamará: 1909, Coxa, CFC, Alma Guerreira e Green Hell são as alternativas. Há um questionamento também, separado, se deve manter a 1909.
O contrato com a cearense Bomache, que produz os materiais, se encerra no final deste ano e está em processo de renovação. A empresa também é responsável pela marcas próprias do Fortaleza, América-MG, Paysandu, CSA, Santa Cruz e Sampaio Corrêa.
Desde julho de 2018, na então gestão Samir Namur, o Coritiba utiliza a 1909. Adidas e Nike foram as anteriores.
O Coxa chegou a negociar com empresas, como a italiana Kappa e a espanhola Joma, e esteve próximo de fechar com a marca da Itália. A diretoria, contudo, voltou atrás e decidiu ficar com a marca própria, mesmo com a promessa eleitoral de mudança para 2022.
A ideia anterior era que a marca própria ficasse para coleções gerais, enquanto a nova fornecedora assumisse o futebol profissional e as categorias de base.
O último balanço financeiro do Coxa não detalha o faturamento e o lucro da marca própria. Em 2019, o faturamento foi de R$ 1,9 milhão. A média de faturamento da Nike, entre 2012 e 2015, era de R$ 1,6 milhão, enquanto a Adidas ficou em R$ 957 mil no período 2016-17.



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