O Cruzeiro entrou em campo para enfrentar o Figueirense com uma camisa especial. Acima dos números, os jogadores carregaram expressões racistas, na cor preta, riscadas. A proposta do clube foi promover uma reflexão sobre o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, visando apagar termos enraizados no vocabulário brasileiro.
Entre as expressões racistas riscadas estava: “serviço de preto”, “nega maluca”, “denegrir”, “criado mudo”, “lista negra”, “coisa de preto”, “da cor do pecado” e “a coisa tá preta”.
“Está em nossa missão ser protagonista no cenário esportivo e impactar positivamente a trajetória das pessoas, promovendo assim a transformação social. Muitas destas palavras as pessoas falam sem pensar no sentido, muitas vezes sem saber, porque estão enraizadas no nosso vocabulário, mas precisamos mudar isso. O Cruzeiro pode e deve trazer os holofotes a estas causas, que promovem uma conscientização, educação e reforcem a igualdade e o respeito. Temos que aproveitar essas oportunidades para não somente fazer ações pontuais, mas realizar uma série de iniciativas constantes que de fato proporcionem mudanças permanentes”, disse o presidente Sérgio Santos Rodrigues.
A iniciativa foi conduzida pelo Comitê da Diversidade e Inclusão do Cruzeiro em parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, que estampou um patch no uniforme.
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