O futebol brasileiro não só produziu grandes jogadores, mas também marcas icônicas que vestiram não apenas a Seleção Brasileira, mas também equipes internacionais, especialmente na América do Sul e em outros continentes. Marcas como Penalty, Finta e Rainha destacam-se por sua contribuição, muitas vezes em épocas em que logos de patrocinadores ainda não eram expostos nos uniformes.
A Finta nasceu em 1987, em São Paulo, consolidando-se rapidamente como uma marca popular no cenário esportivo nacional, especialmente com clubes brasileiros. Sua proposta sempre foi oferecer materiais esportivos de qualidade a preços acessíveis, tornando-se bastante presente nos gramados dos anos 1990.
Nos anos 2000, a Finta expandiu seu alcance internacional e vestiu a seleção de Trinidad e Tobago em algumas partidas amistosas e competições regionais. O uniforme chamou a atenção por unir o design simples característico da marca com a tradição caribenha. Esse episódio marcou uma etapa importante na internacionalização da Finta.
Assim como no caso de Trinidad e Tobago, a Finta também levou sua marca ao Haiti. Fundada no Brasil no fim dos anos 1980, a empresa mostrou ambição em se posicionar fora do país, aproveitando a abertura de mercados esportivos em nações que buscavam fornecedores acessíveis e confiáveis.
A parceria com o Haiti ocorreu no início da década de 2000, quando a seleção participou de competições da Concacaf. A Finta ficou responsável por desenvolver os uniformes utilizados em torneios oficiais e amistosos. Embora tenha sido uma passagem breve, marcou mais um capítulo do alcance internacional da marca.
Criada em 1970 em São Paulo, a Penalty consolidou-se como uma das maiores fabricantes esportivas do Brasil, sendo durante anos fornecedora de bolas oficiais do Campeonato Brasileiro e também de clubes tradicionais. Ao longo das décadas, a empresa expandiu sua atuação dentro e fora do Brasil, apoiando seleções e clubes em diferentes países.
Em 1982, a Penalty vestiu a seleção do Peru na Copa do Mundo da Espanha. Os uniformes mantinham a icônica faixa diagonal vermelha da Blanquirroja e foram utilizados nos jogos da fase de grupos do Mundial.
Em 1979, a seleção da Bolívia vestiu os uniformes da Penalty para a Copa América, competição em que o país enfrentou seleções de peso do continente. Dez anos depois, em 1989, voltou a vestir os bolivianos em mais uma edição continental.
A Rhumell foi uma marca brasileira bastante popular nos anos 1990, com sede em São Paulo, e ganhou visibilidade ao patrocinar clubes de ponta no futebol nacional, como Palmeiras, Santos, Internacional de Porto Alegre, Cruzeiro, América de Natal, Atlético Paranaense, Bahia, Botafogo, Caxias, Criciúma, Joinville, Paraná Clube, Portuguesa de Desportos e Sport Recife.
Em 1995, a Rhumell viveu um episódio especial em sua trajetória: tornou-se fornecedora da seleção do Chile. A equipe utilizou uniformes da marca em partidas oficiais, incluindo jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo.
Um dos episódios mais curiosos de sua trajetória foi a parceria com a seleção do Butão, pequeno país do Himalaia. Em 2009, a Penalty forneceu uniformes para a equipe nacional, que os utilizou em partidas oficiais da FIFA.
Fundada em 1934, em São Paulo, a Rainha ganhou destaque no mercado esportivo brasileiro principalmente com tênis e materiais esportivos de uso cotidiano. Durante os anos 1980, a marca alcançou grande projeção e decidiu investir mais fortemente no futebol, o que a levou a uma experiência marcante.
Na Copa do Mundo de 1986, no México, a Rainha foi a fornecedora oficial da seleção do Paraguai. Os uniformes da equipe chamaram atenção por representarem a entrada de uma marca brasileira em um dos maiores palcos esportivos do planeta. Essa parceria ficou marcada como um dos grandes feitos da Rainha no futebol internacional.
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