Quando John Textor anunciou que romperia contratos de patrocínios com o objetivo de melhorar a "apresentação global" do Botafogo, profissionais do clube começaram uma corrida contra o tempo.
Fora os detalhes jurídicos e comerciais a serem resolvidos, urgia a necessidade de produzir novos uniformes para todas as categorias e divisões do clube: masculino e feminino profissionais, além das categorias de base e comissões técnicas.
Isso porque a Kappa, fornecedora de material esportivo até o fim de 2021, já havia parado de fabricar as peças, e a Volt, que assumiria em 2022, teve o vínculo desfeito a partir da decisão de Textor.
Daí em diante, o departamento de marketing alvinegro começou a viabilizar roupas "temporárias": ou seja, que serão usadas até o acordo com uma nova marca ser selado. A solução não corresponde a uma marca própria e não chegará às lojas.
A empresa contratada para realizar o serviço junto com o Botafogo foi a Wēv, especializada em extensão de marcas - na prática, é uma plataforma que conecta marcas a pessoas. Segundo o CEO da empresa, Gabriel Garcia, um projeto tradicional para produzir um uniforme do zero dura, em média, nove meses.
No caso do Botafogo, o curto tempo à disposição exigia que tudo fosse viabilizado em 20 dias, desde o desenho dos uniformes até escolha de tecidos, produção de emblemas, etiquetas e detalhes que compõem cada peça.
Os uniformes chegam "lisos" ao Botafogo, que, posteriormente, faz a impressão dos patrocinadores diretamente nas peças. Ainda não há definição sobre quais apoiadores entrarão no novo uniforme, já que os acordos estão sendo revistos comercial e juridicamente.
A única que não terá interrupção neste momento é a Champion Watch, marca de relógios do Grupo Magnum, que anunciou patrocínio na região omoplata da camiseta alvinegra.



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