A fabricante de material esportivo Reebok negou ter pedido a remoção de seu logotipo nas camisas da seleção israelense.
Veículos israelenses como o The Times of Israel informaram que a empresa havia instruído seu parceiro operacional local, o MGS Group, a retirar seu logotipo dos kits e uniformes das seleções nacionais de futebol de Israel.
Eles alegam que a Associação de Futebol de Israel (IFA) ameaçou tomar medidas legais contra a Reebok, acusando-a de "sucumbir a ameaças de boicote" e, como resultado, a Reebok reverteu sua decisão.
Mais tarde, porém, um porta-voz da Reebok disse o contrário à Reuters: "Relatos em agências de notícias israelenses alegando que a Reebok instruiu a IFA a remover seus logotipos de seus kits de seleção nacional simplesmente não são verdadeiros", acrescentando que "a Reebok está orgulhosa de nosso histórico como unificador de todas as culturas dentro e fora do campo."
Isso ocorre após o aumento da pressão social e política contra Israel por seus crimes de guerra contra a população palestina, com o número de mortos subindo para 66.000 em Gaza nos últimos dias, e relatos de que a UEFA está considerando banir Israel das competições internacionais de futebol.
Em dezembro de 2023, a Puma encerrou seu patrocínio em Israel, uma decisão que eles disseram ter sido tomada em 2022 e não estava relacionada à guerra iniciada após os ataques de outubro de 2023 pelo Hamas.
"Continuaremos a honrar o compromisso de nossa marca e de nosso licenciado local com a IFA. Não fazemos política; praticamos esportes", disse a Reebok.



Nenhum comentário:
Postar um comentário