A partir de 2027, a Seleção Brasileira pode deixar de ter a Nike como fornecedora e patrocinadora e fechar com a concorrente direta da empresa: a Adidas.
Até o final de 2024, a prioridade nas negociações pertencem à Nike. Porém, segundo o contrato das partes, a partir do ano que vem, a CBF pode fechar com outras empresas para que outras patrocinadoras assumam a camisa da Seleção.
A Adidas ofereceu um acordo de quase meio bilhão por ano para se tornar a fornecedora das camisas da Seleção Brasileira. O acordo beira os US$ 100 milhões (mais de R$ 540 milhões, segundo a cotação atual).
Isso estaria pressionando mais ainda a Nike. A CBF estaria pedindo justamente um valor que girasse em torno desta quantia. Isso porque a marca tem acordos próximos com seleções como Alemanha e França.
A Nike assumiu o patrocínio da Alemanha em março deste ano, justamente quando a seleção europeia rompeu um acordo de mais de 70 anos com a Adidas. Porém, o valor que a marca ofereceu para renovar com a Seleção do Brasil foi bem abaixo, o que esquentou o clima entre os dois lados.
Por conta desta questão envolvendo os valores, a CBF estaria pressionando a Nike por uma nova proposta - que supere ou se aproxime da oferecida pela Adidas.
A primeira oferecida pela Nike foi negada. A CBF estaria tentando manter um valor próximo dos US$ 100 milhões por ano.
Atualmente, a Nike paga US$ 35 milhões por temporada à CBF. O último contrato foi assinado em 2007 e irá até o final de 2026, o que deixa a concorrência ainda mais acirrada, por conta dos prazos.
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