Colecionar é um hábito relativamente comum, mas algumas coleções surpreendem. É o caso de Walter Casagrande, que guarda camisas que ganhou e trocou desde 1981. Ele não sabe o número exato, mas garante que são mais de 500. Um verdadeiro museu com peças de brasileiros e estrangeiros.
- A mais importante, inicialmente, foi a do Luís Pereira. Foi do primeiro clássico que joguei contra o Palmeiras. O time do Palmeiras dos anos 70 é maravilhoso, Copa de 74. Fui direto nele antes de começar o jogo e ele me deu. Me deu antes, acho que depois não ia dar, foi 5 a 1 para o Corinthians e eu fiz três gols - lembra o comentarista.
Casão conta que quando queria muito a camisa de algum jogador com o qual ia jogar, entrava em campo e ia direto no alvo para pedir. Quase 40 anos depois de começar sua coleção, ele revela para quem pediria uma lembrança hoje, dentro e fora do Brasil.
- Pediria para o Rodriguinho e para o Cássio. Rodriguinho vem bem desde o ano passado (...). Cássio é um goleiro que em jogo grande se tranforma. Campeão do mundo com o Corinthians, campeão da Libertadores, pegou pênaltis no Campeonato Paulista - contou.
- Cristiano Ronaldo. Sou fã, nunca vi um jogador tão focado em fazer gols os 90 minutos, em todos os jogos. De uns anos para cá só pensa em fazer gol - completou.
Além de camisas, ele guarda relíquias como a faixa do Corinthians bicampeão paulista em 1982 e 1983 uma chuteira que não passou por nenhuma derrota.
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