Hoje temos uma nova entrevista em nossa sessão "Voz do Colecionador"
que exibirá periodicamente entrevistas com diversos colecionadores, que
contarão um pouco sobre como iniciaram este hobby, as suas experiências
e as raridades em possuem em seus acervos.
Qual seu nome completo, onde mora e qual seu time de coração?
Meu nome é Rodrigo Colucci, tenho 32 anos, moro em São Paulo Capital e torço para o São Paulo Futebol Clube.
Conte-nos um pouco como surgiu sua paixão por camisas e quando você começou a colecionar.
Comecei a gostar de futebol no começo dos anos 90, onde consolidei a minha paixão pelo São Paulo. Já naquela época guardava e comprava revistas de futebol, como a Placar, e eu sempre ficava muito fissurado pelas fotos dos uniformes. Porém, o que me deu realmente a vontade de colecionar foi um pôster que a mesma Placar lançou em 1995 contendo 50 camisas de times brasileiros e um outro pôster que continha as 50 camisas de times internacionais. A primeira camisa que eu realmente ganhei e deu um impulso foi uma do Bragantino de 1997, que um tio meu tinha ganhado numa rifa e depois acabou me presenteando (eu já tinha 3 camisas do São Paulo, porém essa que realmente foi o primeiro passo). Isso aconteceu em maio de 1998.
Comecei a gostar de futebol no começo dos anos 90, onde consolidei a minha paixão pelo São Paulo. Já naquela época guardava e comprava revistas de futebol, como a Placar, e eu sempre ficava muito fissurado pelas fotos dos uniformes. Porém, o que me deu realmente a vontade de colecionar foi um pôster que a mesma Placar lançou em 1995 contendo 50 camisas de times brasileiros e um outro pôster que continha as 50 camisas de times internacionais. A primeira camisa que eu realmente ganhei e deu um impulso foi uma do Bragantino de 1997, que um tio meu tinha ganhado numa rifa e depois acabou me presenteando (eu já tinha 3 camisas do São Paulo, porém essa que realmente foi o primeiro passo). Isso aconteceu em maio de 1998.
Você teve incentivo de alguém ou começou a colecionar por conta própria?
Comecei a colecionar por iniciativa própria. No começo da coleção, tive muita rejeição por parte de parentes e amigos, pois achavam que era dinheiro jogado fora e um desperdício, fora o espaço que consumiam. Porém, após o tempo, muitos deles viram a minha dedicação e por conta de outros fatores, acabaram compreendendo a história e passaram a até incentivar e me darem camisas de presente. Também o que sempre me dá força foram as amizades com outros colecionadores que foram surgindo através dos anos.
Atualmente, quantas camisas você tem em seu acervo e qual o foco de sua coleção?
Eu não tenho um número preciso delas, pois parei de contar há muito tempo. Eu acredito que tenha entre 700 e 800 camisas. Na verdade, eu nem gosto muito de me basear em números pelo fato de colecionar por prazer e eu coleciono como uma forma de me distrair e pegar camisas de meus focos. Eles são os seguintes: camisas do São Paulo, camisas de times paulistas que já tenham disputado alguma competição profissional em qualquer época e outras camisas de times e seleções de outros lugares que eu tenha alguma simpatia.
Você tem alguma camisa que considera especial? Qual a maior relíquia em sua coleção?
Tenho várias camisas que considero muito raras, devido o fato desses times não existirem mais ou terem abandonado as competições profissionais ao longo dos anos. Uma das mais raras e mais difíceis de conseguir foi a do Novorizontino, que tem o tigre estampado. Muitos colecionadores a procuram e ela é muito difícil de se achar nos dias de hoje. O time foi extinto em 1999 e eu só fui conseguir a peça 8 anos depois, com um ex-colega de trabalho. Num papo informal, ele me disse que tinha a camisa. Com isso, fiz uma proposta, ele aceitou e me trouxe a camisa no dia seguinte.
Qual camisa foi a mais difícil de conseguir?
Por ter um foco específico, muitas destas camisas se tornam difíceis de se obter, devido os clubes terem sido completamente extintos ou não exercerem mais futebol, por serem também clubes sociais. Houveram clubes que jogaram apenas um ou dois anos no profissional e isso nos anos 50, 60 e 70. Fica quase impossível obtê-las, pois não há muitos registros delas e muitas destas pessoas que eram jogadores ou dirigentes desses times já faleceram.
Qual camisa considera a mais bonita de sua coleção?
Com certeza a do Novorizontino se destaca, pelo desenho do tigre. Gosto também de algumas também por alguma característica especial e não apenas pela beleza em si. Destaco as camisas da Perilima (modelo que mandamos fazer no ano passado como uma forma de arrecadar fundos para o time disputar a 2a. Divisão da Paraíba, Bandeirante de Birigui (que troquei com um jogador em pleno Centro de SP num sábado pela manhã), Ferroviária da Umbro de 2003 (ano que o time mudou sua gestão e iniciou um processo de recuperação), Corinthians de Santo André do Centenário (modelo foi inspirado no Corinthian-Casuals) e a do Grêmio de 1992 (usada, assinada e presenteada pelo meu amigo Xará, ex-jogador do time). Apesar dessas citadas, tenho muitas outras as quais tenho um grande apreço.
Qual camisa ainda não esta em seu acervo e que deseja conseguir?
Aumentar minha coleção de camisas do São Paulo e de times paulistas do passado ainda é um grande desafio e um objetivo a ser alcançado. Há ainda muitos clubes destes os quais não possuo camisas e que (felizmente) estão na ativa ainda.
Qual seu conselho a quem esta começando agora?
Se você realmente deseja iniciar uma coleção, lembre-se que foco e informação são fundamentais. Procure concentrar a sua coleção em algum meio que você realmente goste. Também procure se informar com os colecionadores antigos, para que você não gaste muito e não compre camisas piratas, montadas e seja enganado. Nunca é demais procurar saber de algo. Com a pirataria solta por aí, cuidado é sempre essencial
Deixe seu comentário final a todos que estão lendo esta matéria?
Agradeço ao site Show de Camisas pelo espaço cedido em seu site, onde pude falar um pouco da minha coleção. Também agradeço a todos que me ajudam ou me ajudaram de alguma forma para que minha coleção seja um grande orgulho e inspiração para muitos. Parentes, amigos, colecionadores, jogadores, treinadores, roupeiros e todos que colaboraram para que eu engrandecesse meu acervo. Sempre estou à disposição para ajudar os amigos que colecionam e desejo a todos que tenham sorte em conseguir seus objetivos.
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