Os contratos de patrocínio são a maior fonte de receita da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 2022, por exemplo, a entidade faturou mais de R$ 567 milhões com os acordos comerciais, o que representa 53% do faturamento total (R$ 1,072 bilhão).
Entre todos os patrocinadores, quem paga mais caro é a Nike, que veste a Seleção Brasileira desde 1996. De acordo com a ESPN, a fornecedora de material esportivo paga US$ 35,5 milhões (cerca de R$ 178 milhões, na cotação atual) por ano à CBF.
O atual vínculo da Nike com a CBF foi assinado em 2007 por Ricardo Teixeira e é válido até o fim de 2026. A entidade vê defasagem de valores no contrato e já iniciou as conversas sobre uma possível renovação.
Além de reajustar as cifras anuais fixas, a CBF também tentará incluir um percentual de royalties sobre as vendas dos produtos da Seleção com a Nike, algo que não ocorre hoje.
A efeito de comparação, a Nike paga cerca de US$ 55 milhões (R$ 275 milhões) por ano à Federação Francesa de Futebol, de acordo com o jornal "L´Équipe". O contrato foi assinado em 2018 e também é válido até 2026.
Já a Federação Inglesa recebe cerca de US$ 42 milhões (R$ 210 milhões) por ano da Nike em um acordo que termina apenas em 2030. A marca fechou contrato com a federação alemã para o início em 2027, que renderá US$ 108 milhões (R$ 540 milhões) por ano.



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