Apesar de estar crescendo e ser um universo com grande alcance para venda de produtos, falsos ou não, o mercado virtual ainda representa uma parcela pequena do total de produtos esportivos vendidos no Brasil. Em 2021, foram 21 milhões de peças não originais compradas em varejo online, o que significa 13,4% do total, com 136,4 milhões de artigos piratas vendidos no varejo físico.
Já há movimentação de clubes de futebol para barrar a pirataria online de seus produtos, pelos quais recebem royalties. O Flamengo é um dos exemplos do que pode ser feito para evitar o prejuízo milionário da concorrência com artigos falsificados. Desde que começou a ser patrocinado pela plataforma de vendas digital Mercado Livre, o clube montou uma estrutura para combater a pirataria.
E os números são robustos. Além de manter uma pessoa diariamente procurando por esses anúncios de produtos falsos, o Flamengo contratou um escritório especializado nesse monitoramento. O Mercado Livre já entrou em contato com outros clubes, como o Fluminense, para desenvolver o mesmo tipo de parceria na identificação de anúncios piratas.
O foco principal do Flamengo é a pirataria de produtos falsos, mas de aparência idêntica ao original e vendidos a preços similares, enganando o consumidor que estaria em busca de uma peça oficial.
Só em 2021, foram 50.274 anúncios de produtos piratas denunciados e derrubados, sendo 14.740 em redes sociais e 35.534 em "marketplaces", plataformas como o próprio Mercado Livre. O valor estimado de mercado dos anúncios removidos é de R$ 18.668.622,73. Os perfis denunciados tinham 6.236.098 seguidores no total.
- O trabalho que o Mercado Livre junto com o Flamengo vem fazendo no combate à pirataria vem sendo sentido nas franquias oficiais. Está dando resultado - disse Marcelo Plaisant, diretor da MF Gestão de Franquias, que gerencia os 72 franqueados com 158 lojas oficiais do clube



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