Torcedores do Corinthians criaram uma campanha na internet para que o banco BMG estampe o seu símbolo na camisa do clube em preto e branco. E não em laranja, a cor original da marca.
Essa "incompatibilidade" entre as cores tradicionais do clube e a do patrocinador já foi alvo de discussão em outras oportunidades. Atingiu, acredite, até mesmo a Seleção Brasileira. Confira alguns casos de uniformes que exibiram (ou não) cores diferentes das usadas pelas equipes.
Na Copa União em 1987, a Coca-Cola fechou acordo para patrocinar nove dos 16 clubes que disputaram o Módulo Verde. Pelo acordo, todos deveriam usar o logo tradicional do refrigerante em suas camisas.
No momento da assinatura do contrato, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, percebeu que o clube precisaria incluir no uniforme o vermelho da marca. Criou-se um impasse: Odone afirmou que jamais o Grêmio poderia entrar em campo com a cor do rival Internacional.
Os representantes de marketing do Clube dos 13 tiveram que convencer a direção da Coca-Cola a abrir mão da sua marca tradicional. A matriz da companhia em Atlanta teve que dar o aval para o acordo. Que acabou permitindo que o Tricolor gaúcho adotasse a logo da bebida em preto. Uma quebra de parâmetro significativa para uma época em que ainda não havia Coca Zero, cuja lata é preta.
Mas pelo menos uma camisa do Grêmio com a faixa vermelha do patrocinador foi fabricada, aparecendo em uma propaganda do refrigerante que divulgava o acordo com os clubes.
Se em 1987, o Grêmio conseguiu evitar o vermelho em sua camisa, outros clubes que não têm a cor acabaram a adotando. Casos do Botafogo, Coritiba e Cruzeiro, que disputaram a Copa União com a faixa tradicional do refrigerante. Nos anos seguintes, passaram a usar a marca adaptada para as cores dos clubes.
Em 1995, o Botafogo também foi patrocinado por uma marca de refrigerante. E assim como em 87, usando uma cor fora do seu padrão preto e branco. E com a logo verde da Seven-Up, o Alvinegro carioca conquistou o título brasileiro, derrotando o Santos na final. Uma camisa que se tornou famosa para os torcedores do clube.
Em 1984, o Flamengo estampou pela primeira vez um patrocínio na camisa que os rubro-negros batizaram de "manto sagrado". O acordo foi com a Petrobras, o mais longo da história do futebol brasileiro (durou 25 anos, até 2009).
Mas nos três primeiros jogos da parceria, a marca do óleo lubrificante "Lubrax" foi colocada dentro de uma chamativa faixa amarela. Em seguida, ela passou a ser preta, com o nome do anunciante em branco.
Se o Grêmio evitou o vermelho no uniforme, o Atlético Mineiro acabou jogando com uma marca em azul. No primeiro jogo da decisão do Campeonato Mineiro de 1999, contra o América, o Galo foi a campo com uma camisa branca com patrocínio da Telemar.
Nas costas, o nome da empresa de telefonia foi estampado em azul, a cor usada pela companhia. E na frente, o número 31, também com um fundo na mesma cor.
Após as reclamações de torcedores pelo uso da cor do rival Cruzeiro, as logos mudaram para preto e banco nas duas partidas seguintes da final. Se perdeu por 2x1 com o uniforme polêmico, o Atlético acabou levantando a taça, após empate por 1x1 no segundo jogo e vitória por 1x0 na finalíssima.
A Coca-Cola também fechou um acordo para estampar sua marca em uma outra camisa. Não em uma camisa qualquer. Mas na mais icônica do futebol mundial. Sim. A seleção brasileira jogou uma partida com patrocínio.
O jogo foi o amistoso contra o Chile, em 9 de dezembro de 1987 no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG). E o Brasil entrou em campo de camisa amarela, calção azul, meias brancas...e a faixa vermelha da marca de refrigerantes se destacando sobre o amarelo.
A seleção venceu por 2x1, mas a polêmica sobre o uniforme foi o que chamou mais a atenção. O acordo também valeria para o jogo seguinte, contra a Alemanha, três dias depois em Brasília.
Mas foi desfeito rapidamente após a FIFA protestar, questionando o patrocínio na camisa de uma seleção nacional.
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