Quando a Parmalat chegou ao Palmeiras, em 1992, criou-se uma comoção em relação ao uniforme. Para lembrar do leite da empresa italiana, o uniforme verde tradicional ganhou listras brancas pela primeira vez e ficou mais claro. Nessa época, a Adidas era a responsável pelas camisas.
A história mais interessante dos uniformes dessa época, porém, aconteceu no ano seguinte: o primeiro título da parceria veio no Paulistão de 1993 usando uma marca que muita gente acusava de ser pirata desde então.
O nome da marca em questão era Rhumell, que chegou ao Parque Antártica trazendo de volta o verde escuro ao uniforme, agradando aos torcedores. Mas ninguém nunca entendeu, realmente, o que era essa nova marca que aparecia no peito do time mais forte do país no momento.
Primeiro, existia a questão da Hummel. Criada em 1920 na Alemanha, a marca multinacional baseada atualmente na Dinamarca tinha a grafia parecida com a da versão brasileira. Muita gente achou que eram a mesma coisa. As duas, porém, não tinham nenhuma ligação.
A Rhumell foi criada especialmente para o Palmeiras e, em dez anos, se tornou influente no cenário nacional. Chegou a vestir outros clubes América de Natal, Atlético Paranaense, Bahia, Botafogo, Caxias, Criciúma, Cruzeiro, Joinville, Internacional, Paraná Clube, Portuguesa, Santos, Sport e inclusive a seleção do Chile.
Presidente do Palmeiras durante o período, Mustafá Contursi foi questionado algumas vezes sobre o acordo. A oposição questionava ofertas que chegavam de outras empresas esportivas, com acordos lucrativos, e eram rejeitados sem maiores análises.
A Folha de S.Paulo, por exemplo, afirmou que, em 1996, o clube recebeu uma oferta da Umbro de R$ 3 milhões. O Palmeiras disse não e, nas três temporadas seguintes, vestiu Reebok. Detalhe: a Reebok era representada no Brasil justamente pela Rhumell.
Tudo isso criou o boato de que Mustafá seria um dos sócios da empresa. Ninguém nunca comprovou a afirmação. Até mesmo a CPI do futebol investigou o caso, sem chegar a uma conclusão.
Luiz Gonzaga Belluzzo, outro ex-presidente do Palmeiras, é um dos críticos. Em 2012, quando o Palmeiras renovou o acordo com a Adidas, ele foi criticado pelo grupo político de Mustafá pelos valores. Para se defender, lembrou da ligação com a Rhumell: “(…)Piraci (de Oliveira, então diretor do Palmeiras e um dos que criticavam Belluzzo) e o Mustafá devem estar com saudades do acordo que fizeram com a Rhumell, aquela marca pirata que ambos transformaram em oficial e até hoje o contrato é um mistério, já que ninguém nunca viu”.
O acordo acabou em 2003, a pedido do próprio Mustafá. O Palmeiras vestiu Diadora entre 2003 e 2005, até retomar a parceria com a Adidas. A Rhumell, por sua vez, já enfrentava dificuldades financeiras e nunca mais se recuperou. Hoje, não existe mais.
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