Hoje temos uma nova entrevista em nossa sessão "Voz do Colecionador"
que exibirá periodicamente entrevistas com diversos colecionadores, que
contarão um pouco sobre como iniciaram este hobby, as suas experiências
e as raridades em possuem em seus acervos.
Qual seu nome completo, onde mora e qual seu time de coração?
Meu nome é Emanuel Novaes Colombari. Sou de Presidente Prudente (SP), mas moro desde 2005 em São Paulo. Sou palmeirense.
Conte-nos um pouco como surgiu sua paixão por camisas e quando você começou a colecionar.
Em 1998, lembro de ter conhecido um colega de trabalho da minha mãe, cujo filho colecionava camisas. Gostei da ideia e pedi uma primeira para meus pais – seria uma da Croácia, mas não tinha mais na loja e eu ganhei uma da Inglaterra. Eu tinha uns 12 anos.
Em 1998, lembro de ter conhecido um colega de trabalho da minha mãe, cujo filho colecionava camisas. Gostei da ideia e pedi uma primeira para meus pais – seria uma da Croácia, mas não tinha mais na loja e eu ganhei uma da Inglaterra. Eu tinha uns 12 anos.
Você teve incentivo de alguém ou começou a colecionar por conta própria?
Desde o início, sempre pedi camisas de futebol como presente de aniversário, de Natal. No começo, a coleção não engrenou muito – ganhava uma ou duas camisas por ano. Quando comecei a trabalhar e a ganhar meu próprio dinheiro, passei a comprar minhas próprias camisas e livrei meus pais disso. Hoje, toco minha própria coleção.
Atualmente, quantas camisas você tem em seu acervo e qual o foco de sua coleção?
Fiz as contas aqui e tenho 128 camisas originais – fora camisas de treino, camisas retrô e camisas pirata, dessas que a gente joga bola mesmo. Não tenho um foco fixo na coleção, mas de vez em quando aparecem algumas motivações especiais: clubes brasileiros, clubes menores do estado de São Paulo, clubes estrangeiros, seleções, times extintos... Teve época em que eu comprava camisas por gostar dos hinos do clubes, como Portuguesa Carioca, Madureira e São Bento de Sorocaba.
Você tem alguma camisa que considera especial? Qual a maior relíquia em sua coleção?
Tenho algumas que eu gosto bastante – e que, justamente por isso, não uso muito. A do Novorizontino, aquela do tigre no ombro, é uma que todo mundo gosta. Tenho também uma do Corinthian-Casuals, que eu comprei na sede do clube em uma viagem a trabalho na Inglaterra. Gosto também de camisas autografadas que eu tenho: Vila Nova, com o autógrafo do Túlio, Londrina, com o autógrafo do Alexandre (zagueiro campeão paranaense pelo clube em 1992), Grêmio Prudente, autografada pelo elenco inteiro.
Qual camisa foi a mais difícil de conseguir?
As do Novorizontino e Grêmio Prudente. A primeira, marquei de retirar com o dono em São Bernardo do Campo, mas perdi a hora e tive que ir de táxi de São Paulo até lá – por isso, ficou um bocado cara. A do Grêmio Prudente, comprei e entreguei para um amigo que era assessor lá, o Ricardo – mas com tanto encontro e desencontro, só fui conseguir pegar com ele depois de um ano.
Qual camisa considera a mais bonita de sua coleção?
Gosto muito de uma do América do México, que talvez seja a mais bonita que eu tenho. Mas a lista é grande: Lyon, Kashima Antlers, uma retrô da Inglaterra, a preta do Brasil de Pelotas... Vai do humor do dia.
Qual camisa ainda não esta em seu acervo e que deseja conseguir?
Acho que uma que eu sinto falta na coleção é do Spartak Moscou, que eu acho muito bonita. Há também alguns times brasileiros que eu gostaria de ter e nunca comprei: Ponte Preta, Botafogo, Santa Cruz, Sport...
Qual seu conselho a quem esta começando agora?
Se você gostou de uma camisa específica, não tenha medo de esperar algum tempo para a coleção “mudar” e o clube ou seleção lançar um modelo novo. Não é raro você encontrar camisas que custavam R$ 190 por menos da metade do preço. E se for para colecionar mesmo, procure sempre dar alguma atenção a camisas com valor histórico – camisas de título, camisas de campanhas históricas... E por fim: nunca use a camisa para comandar a churrasqueira!
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Fico feliz por ter conseguido contribuir com o site Show de Camisas e falar um pouco da minha coleção. Quem guarda suas camisas em casa tem mais facilidade o que as mulheres têm com seus sapatos.
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