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Camisa do Fluminense: veja origem das cores e evolução

Fundado em 21 de julho de 1902, o Fluminense não nasceu sendo Tricolor. Na verdade, atuou por três anos com o primeiro uniforme, de cores cinza e branco. Só em 1905, após insatisfação de um grupo de sócios, se viu na necessidade de trocar de visual.


O motivo é que a camisa era vista como como muito simples e apagada quando comparada com a dos rivais estaduais: o amarelo e azul da regata do Flamengo, por exemplo, chamava mais atenção. O fato de a cor cinza desbotar com facilidade também incomodava.



Então, uma Assembleia Extraordinária foi feita para eleger a nova cor do Fluminense. Neste ponto, também precisava fugir de outro problema: a dificuldade de se encontrar a cor cinzenta, que atrasava a reposição dos uniformes e deixava o processo mais caro.


Foram colocadas algumas opções sobre a mesa: uma linha cinza e grená, vetada pelos sócios por 10 votos a 6, muito pelos motivos alegados; e outra azul-escuro e claro, recusada por 14 votos a 2. Quando a opção tricolor foi apresentada, foi aprovada por unanimidade.



Inicialmente, a palavra grená não existia no primeiro Estatuto do Fluminense. Por isso, a cor foi nomeada como "encarnado". É daí que vem a referência presente no hino, que cita o "sangue do encarnado". Na versão mais atualizada do documento, as cores foram atualizada para como as conhecemos atualmente: grená, verde e branco.


Outro ponto é que o Fluminense detém o direito exclusivo do termo "tricolor". E não é papo de torcedor: a marca está registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) desde 1981, sendo renovada e com vigência até 2033 — podendo ser estendida sempre que necessário. Ou seja, em tese, qualquer clube que usar a expressão "Tricolor" precisa da autorização do Fluminense. Mas devido a amizade e respeito entre as instituições, isso não se faz necessário.



Vestir tricolor não era comum no Brasil. Por isso, a ideia veio da Inglaterra. Numa viagem para Londres, o então presidente Oscar Cox e o sócio Mario Rocha viram um modelo com a combinação de cores exposto numa loja de material esportivo. Não há registros que justifiquem a escolha, então a teoria mais aceita passa pelo bom gosto da dupla.


Há registro da loja onde o "modelo" apresentado na Assembleia foi comprado: a Stokes & C.L. Sports, localizado em Cornhill, em Londres. Infelizmente, o local não está mais aberto. Na volta ao Brasil, a apresentação aos sócios trouxe o escudo do Fluminense não sendo aplicado na sua totalidade, mas sim apenas o contorno e o monograma, sendo bordado. Foi uma espécie de "terceiro escudo".

No Estatuto atualizado do Fluminense, também está registrado o uso das cores consideradas oficiais do Tricolor. Os tons verde, branco e grená, além do cinza, são os seguintes:

Em 7 de maio de 1905, o Fluminense oficializava uma das mudanças mais importantes de sua história futebolística e visualmente.


O clube deixou para trás as cores cinza e branco no uniforme para vestir uma combinação verde, branco e grená, inédita e incomum no Brasil.


A estreia do uniforme tricolor, então, aconteceu no dia 7 de maio de 1905. A inauguração foi na goleada sobre o Rio Cricket, no campo de Laranjeiras, pelo placar de 7 a 1, com gols de Horácio Costa Santos (2), Emile Etchegaray (3) e Félix Frias (2).


De lá para cá, foram mais de 4 mil jogos disputados com o uniforme tricolor, com uma média mais de 60% de aproveitamento. A camisa está presente na maioria dos grandes títulos, como a Copa Rio de 1952, os Campeonatos Brasileiros de 1984 e 2010, a Conmebol Libertadores de 2023 e a Recopa Sul-Americana de 2024.


Existe a estimativa de que mais de 70 clubes espalhados pelo Brasil, América do Sul e Europa possuam o nome Fluminense ou usem uniformes de cores tricolores inspirados na equipe carioca. Os mais famosos são o Fluminense de Feira de Santana, da Bahia, e do Piauí ( veja matéria completa ).


Apesar da troca para o tricolor, o Fluminense mantém a memória viva sobre o seu primeiro uniforme, das cores cinza e branco. Por isso, já houve três edições comemorativas para homenagear a linha. A primeira foi feita no centenário do clube, em 2002; depois, costuma voltar a cada dez anos, sendo refeitas em 2012 e 2022.



Posteriormente, o Fluminense faria um uniforme totalmente grená. E uma das camisas mais marcantes do clube quase não foi aprovada. Em 2012, o Conselho Deliberativo da época se incomodou com o fato de o Estatuto exigir que o escudo fosse o tradicional, e não o dourado e grená. Na época, as terceiras camisas não eram tão famosas e as mudanças não eram tão aceitas como hoje.


A reunião do Conselho Deliberativo se estendeu até de madrugada, muito além do que acontece normalmente nas discussões sobre uniformes. No final, a camisa foi aprovada por apenas um voto de diferença.




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