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A voz do colecionador: Leonardo Nóbrega

Hoje temos uma nova entrevista em nossa sessão "Voz do Colecionador" que exibe periodicamente entrevistas com diversos colecionadores, que contarão um pouco sobre como iniciaram este hobby, as suas experiências e as raridades em possuem em seus acervos.
 
Qual seu nome completo, onde mora e qual seu time de coração? 
Meu nome é Leonardo Nóbrega, conhecido no meio dos colecionadores como “Leo Mantoteca”, vivo em Niterói (mas por causa do trabalho ando entre Rio e São Paulo). Por mais que eu tenha uma paixão muito grande pelo Bayern de Munique (principalmente por ter vivido na cidade por um tempo), meu primeiro time é o Flamengo e também nutro uma simpatia imensa pelo America-RJ e Volta Redonda.


Conte-nos um pouco como surgiu sua paixão por camisas e quando você começou a colecionar.
Antes mesmo de gostar de futebol de verdade, já gostava muito de ver os uniformes dos times. Flamengo e Lubrax, Fluminense e Hyundai, Botafogo e 7’UP, São Paulo e TAM, Corinthians e Excel Econômico, Palmeiras e Parmalat. Prestava mais atenção na camisa e no patrocinador do que no jogo propriamente dito. Mas depois da Copa de 98 comecei mesmo a prestar atenção nos jogos, jogadores, acompanhar os campeonatos. Mesmo assim, a coleção só começou de vez em 2005, e bem devagarinho.

Você teve incentivo de alguém ou começou a colecionar por conta própria?
Quando comprei a camisa do Flamengo que considero o início da minha coleção em 2005, não imaginava que o acervo (minha “Mantoteca”) se expandiria tão rápido nos anos seguintes. No ano seguinte peguei a camisa do Brasil com o nome do Ronaldinho Gaúcho, no embalo daquela última Seleção Brasileira que dava gosto de ver. Depois da derrota na Copa, comecei a prestar mais atenção no Flamengo e na Alemanha e ignorar o Brasil. Nessa época estava entrando na faculdade e ainda ganhava as camisas de presente, com apoio da minha família. Mas foi na Copa de 2010 que comecei a comprar camisas pra valer. Meus pais sempre gostavam das camisas que comprava. Antes o foco era só Flamengo, depois as camisas de seleções e qualquer outro uniforme que achasse bonito entrava no rolo.


Qual foi a sua primeira camisa de futebol?
Foi uma camisa da Nike de passeio do Brasil que ganhei em 1997. Não gostava de usá-la na época, mas em 2002 usei-a em todos os jogos da Seleção na campanha do Penta. A primeira do Flamengo foi a branca de 1999, número 11 (Romário era meu ídolo junto com Ronaldo e Zico na época). Mas uma empregada que tínhamos em casa roubou ela. Porém, anos atrás, consegui uma igual, só que com o número 10 nas costas. Essa camisa branca é tão especial que subi na minha cerimônia de formatura para receber o diploma com ela nas mãos (e coincidentemente o professor que me deu o diploma é rubro-negro fanático).

Atualmente, quantas camisas você tem em seu acervo e qual o foco de sua coleção?
Parei de contar em 2013, quando passei das 100. Atualmente são 180, contando só as que fazem parte da coleção fixa. Se contar as que tenho para negócio, o número é maior. Meus 3 principais focos são Flamengo, Alemanha e Bayern de Munique. Mas existe o 4º foco que são camisas de países e cidades onde visito nas minhas viagens. Graças a isso tenho algumas camisas incomuns como a do EC Taubaté (especial do Centenário do clube), Raja Casablanca (estive no Marrocos no Mundial de Clubes de 2013) e Al-Wahda dos Emirados Árabes. Além disso, levo algumas camisas dos times brasileiros para trocar lá fora, sempre consigo algo.




Você tem alguma camisa que considera especial? Qual a maior relíquia em sua coleção?
Tenho muitas camisas especiais na minha coleção. A mais especial para mim é a titular da Alemanha da Euro 2008, pois considero-a "pé-quente". Usei-a em todos os jogos vencidos pela Alemanha na Copa 2014 (inclusive o 7x1 – onde coloquei-a por baixo da camisa azul do Brasil de 2014). Outra camisa sortuda é a minha do Flamengo em 2005, utilizada quando vi o meu primeiro título in loco do rubro-negro no Maracanã, na Copa do Brasil de 2006 (1x0 no Vasco), além da arrancada para a Libertadores de 2007, onde sempre a usava como talismã. Quanto as relíquias, considero uma camisa do Chelsea (logo do time que me deu uma das minhas maiores tristezas futebolísticas, quando venceu em 2012 o Bayern na final da UCL) a maior relíquia, por ser a camisa mais antiga da coleção (1981, fabricada pela Le Coq Sportif), achei-a num brechó e paguei o equivalente por 60 reais nela. Outra relíquia é uma do Brasil de 1984, da Topper, que foi autografada pelo goleiro Zetti, também achada num brechó.




Qual camisa foi a mais difícil de conseguir?
Creio que foi a camisa vermelha de 2000/02 do Bayern de Munique, utilizada apenas em jogos da Liga dos Campeões. Foi usada na final da UCL de 2001, quando o time bávaro venceu pela 4ª vez o torneio, batendo o Valência nos pênaltis. Procurei por anos, até o dia em que a sorte apareceu, quando vi um vendedor de São Paulo no Facebook se desfazendo dela e estava na capital paulista naquele dia. Não pensei duas vezes e fechei negócio, pegando em mãos com o vendedor.


Qual camisa considera a mais bonita de sua coleção? 
A camisa reserva da Alemanha de 2014, sou suspeito demais para falar dela. Minha seleção favorita usando o desenho do meu time do coração.


Qual camisa ainda não esta em seu acervo e que deseja conseguir? 
No momento estou correndo atrás de quatro camisas. Uma é a célebre camisa da Alemanha de 1988, utilizada também na vitoriosa campanha do Tri em 1990, para mim esse é o uniforme de futebol perfeito. A camisa reserva verde dessa época também é um desejo de longa data. A outra camisa também é do time alemão, mas de outro título, da Euro 1996, relativamente fácil de conseguir, porém procuro pela versão europeia (a versão feita no Brasil parece réplica pirata). Do Bayern procuro muito a camisa prateada da final de 1999 (sim, aquela mesma que o Manchester United virou o jogo nos acréscimos), apesar da história triste por trás dela, é uma das camisas mais simbólicas do time bávaro.





Qual seu conselho a quem esta começando agora?
Vá com calma. Comecei aos poucos.

Deixe seu comentário final a todos que estão lendo esta matéria? 
O colecionismo é um vício mais saudável que cigarro, álcool e drogas, mas te faz gastar muita grana. E você não se arrepende disso. Tenho também um blog onde falo da minha coleção, de como conseguir camisas em outros países e de outros assuntos em geral. Só conferir em mantoteca.blogspot.com.br. Abraços a todos.


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